Que tipo de E-Bike escolho para o Camino, E-MTB ou E-Trekking?


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Que tipo de E-Bike escolho para o Camino, E-MTB ou E-Trekking?

27/05/2021

O fenômeno das chamadas bicicletas elétricas, embora sejam realmente pedaladas auxiliares, já é imparável. Na Cycling the Camino sempre fomos um pouco relutantes em implementá-los por motivos técnicos e experiência das pessoas, mas agora que a evolução dos motores se tornou uma realidade e que muitos peregrinos já são utilizadores regulares de E-Bikes, temos vindo a utilizar vários modelos em nossa oferta.


Aliada à marca Kross que monta os motores e baterias da Shimano, a Cycling the Camino obteve uma experiência muito boa em termos de resultados no aluguer deste tipo de bicicletas para o Caminho de Santiago. A sua boa potência, o seu manuseamento simples e a boa resposta, mesmo com peregrinos sem experiência anterior com E-Bikes, fazem-nos continuar a apostar nesta montagem. Nossas E-Bikes costumam lidar com distâncias que podem exceder 100 km com uma única carga de 100% se o usuário conseguir lidar com as diferentes potências e a combinação com as marchas e o terreno.


Mas, dito isso, muitos nos perguntam que tipo de E-Bike é mais aconselhável para o Caminho de Santiago. A resposta é mais ou menos simples. Se o peregrino vai seguir a verdadeira rota do Caminho, em que predominam as trilhas de terra, a resposta é a E-MTB, a mountain bike elétrica. Costumamos falar de uma porcentagem de peregrinação de 75% de terra e, talvez, de 25% de asfalto. Por outro lado, se o roteiro tiver mais em mente a estrada do que a entrada pela estrada de terra, recomendamos sempre o E-Trekking. Ou seja, o correspondente para 75% de asfalto e 25% para pistas de terra.


O motivo é simples, os E-MTBs possuem um tipo de pneu mais macio, mais largo e com tachas para evitar problemas no caso de sujeira, até lama. Por outro lado, as rodas E-Trekking são rodas com piso quase liso, mais finas e que, embora permitam o trânsito em pistas de terra seca, seriam menos eficientes em solo úmido ou lama, pois sem pois sem banda de rodagem é mais possível produzir uma gota.


É verdade que ambos os modelos possuem suspensão dianteira, embora como é lógico, o E-MTB tem um curso maior no amortecimento e o botão de travamento fica no guidão; enquanto o E-Trekking é regulado no próprio garfo e seu curso de suspensão é menor.


Finalmente, devemos falar sobre a potência dos motores. Nossos E-MTBs montam o Shimano Steps E-8000, ideal para o Caminho de Santiago, pois possui uma potência de 250W e 70NM, uma bateria de 500 WH e uma tela de manuseio muito intuitiva. No caso do E-Trekking eles montam o Shimano Steps E6100, uma bateria de 418WH e 60NM.


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